Vítor Pomar nasceu em Lisboa em 1949, vive e trabalha em Assentiz, Rio Maior.
Aos 21 anos cheguei à Holanda como refugiado e refractário ao exército português, então comprometido com uma guerra colonial que haveria, quatro anos depois, de dar origem ao chamado 25 de Abril.
Foi com 42 anos que cheguei à Índia pela primeira vez, onde permaneci cerca de ano e meio, distribuídos por 3 anos e onde tive oportunidade de receber inúmeros ensinamentos no quadro do budismo tibetano e prosseguir alguns retiros de prática solitária.
Sinto-me hoje como que sentado em diversas cadeiras, a saber as artes plásticas tal como são entendidas no ocidente, e a espiritualidade, nas suas diversas vertentes, desde o Zen ao tantra cachemiriano e ao dzogchen, a que em boa hora se veio juntar alguma aproximação do xamanismo e das culturas nativas não escritas.
Entre as exposições individuais mais recentes destacam-se
Apparent But Nonexistent na Galeria Pedro Cera, Lisboa 2014
Uma Pátria Assim…/ Such a Homeland…, Museu da Eletricidade, Lisboa, 2012
Nada para fazer nem sítio a onde ir, CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2011
My Own Battlefield (O Meu Campo de Batalha), Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, 2003.
Participou no Congresso Arte e Género? que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian e no Museu Vieira da Silva, onde apresentou a comunicação intitulada Je t’aime, je te mange, je te tue, Lisboa 2014.
Participa no Colóquio Vita Contemplativa, a 19 de Outubro 2015, na Faculdade de Letras de Lisboa, com uma comunicação intitulada Não se pode dar de beber a um burro que não tem sede.
Em colaboração com a Electricidade Estética:
Exposição BlueSky: In Love With The Universe no Espaço Concas, Outubro 2015